Foi uma recepção calorosa típica do povo deste lugar do meio
do mundo. O marabaixo estava lá com os seus tambores e as nossas mulheres de
saias rodadas celebrando a chegada dos nossos hermanos médicos cubanos, que, na verdade, são hermanas, pois dos seis que vieram para o Amapá, cinco são mulheres médicas.
Elas chegaram cansadas da longa viagem no sábado (14), por volta das 19h, em avião da FAB, mas a emoção fluiu quando viram a manifestação no pátio do Aeroporto Internacional de Macapá.
Estivemos lá representando a SEPM e vimos a médica cubana que a TV
Amapá entrevistou emocionada chorar, diante de tanto calor humano e carinho. A
palavra "solidariedad" era muito clara em tudo o que diziam ali na
chegada.
Dançaram
o marabaixo, provaram da gengibirra. Conversei com uma das médicas, a doutora Seralívia Carboneto (a de bandeirinha às mãos,
vestindo amarelo). E ela nos disse que somos parecidos porque temos culturas
essencialmente tão próximas, afro-indígena, e tudo vem da mãe-África.
Envolveram-se na nossa bandeira e agradeceram emocionadas, misturando o
português com o espanhol: "Mui obrigadas!"
Aroldo Pedrosa/SEPM
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