segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Dia Nacional da Secretária

Hoje - 30 de setembro de 2013 - é o Dia Nacional da Secretária. E a trupe da SEMP vem, muito respeitosa e carinhosamente, parabenizar à Secretária de Estado, Maria Alice Ribeiro, e a secretária de nossa secretária, a também competente Maria Goreth Lima Silva, por tão magna data. Ave!

Aroldo Pedrosa/SEPM

sábado, 28 de setembro de 2013

Outubro Rosa Vai Raiar na Linha do Equador



Outubro Rosa está chegando. E o programa do Amapá - que agora é de governo - só não vai iniciar oficialmente no dia 1º de outubro, em virtude dos holofotes estarem todos direcionados à 50ª Expofeira Agropecuária. Mas a trupe da Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM), tendo à frente a secretária-guerreira Alice Ribeiro, já está na Expofeira divulgando que o Outubro Rosa está chegando, desde a abertura realizada na noite de sexta-feira, 27. E quando você notar a 50ª Expofeira Agropecuária tingir-se de rosa-choque - a cor oficial da campanha mundial - é porque Outubro Rosa, enfim, começou a raiar na linha do equador. Fique atento, argonauta, porque estamos em plena contagem regressiva: 10, 9, 8, 7, 6... Ave!

Aroldo Pedrosa/SEPM

Após Dez Anos em Queda, Diferença Salarial Entre Homens e Mulheres Aumenta. No Amapá, Entretanto, as Mulheres Têm Média Salarial Mais Alta do que SP e RJ


PNAD 2012: As mulheres no Amapá têm média salarial mais alta do que São Paulo e Rio de Janeiro 


As mulheres de 15 anos ou mais que estavam empregadas no Estado do Amapá tinham, em 2012, rendimento mensal médio - incluindo a inflação - maior do que em São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, segundo a amostra do IBGE.
No Amapá, a média salarial das mulheres foi de R$ 1.480. Já em São Paulo, o rendimento mensal médio era de R$ 1.472, enquanto no Rio o mesmo índice estava em R$ 1.407. A menor média salarial foi registrada nos Estados do Piauí e de Alagoas (R$ 838).
Em Brasília, por sua vez, estão os rendimentos médios mensais mais altos do Brasil, tanto para homens (R$ 3.145) quanto para mulheres (R$ 2.356).
Dados da Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgados na sexta-feira (27), mostram que os homens ainda ganham mais do que as mulheres, e que a diferença entre os salários voltou a crescer após dez anos em declínio. No ano passado, o rendimento médio mensal das mulheres era equivalente a 72,9% do dos homens. Já em 2011, tal proporção era maior: 73,7%.
Quanto aos números absolutos, já com a correção da inflação, os homens recebiam uma média salarial de R$ 1.698,00 - R$ 100 a mais do que em 2011. As mulheres, por sua vez, ganhavam R$ 1.238,00 - R$ 60 a mais. Os resultados mostram que houve uma interrupção da tendência de aproximação dos salários.

Desde 2004, quando a proporção registrada pela Pnad foi de 63,6%, as mulheres estavam cada vez mais perto de ter rendimento igual ao dos homens. De 2009 a 2011, o salário médio mensal real das mulheres cresceu R$ 452, e a proporção passou de 67,1% (2004) para 73,7% (2011). Em 2007, ocorreu uma leve variação no número, que praticamente permaneceu o mesmo.

Em dez anos, segundo o IBGE, houve diminuição de quase dez pontos percentuais na desproporcionalidade salarial entre homens e mulheres. "As mulheres são a maioria da população, mas ainda são a minoria no mercado de trabalho, embora esse número tenha crescido", afirmou a técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento, Adriana Beringuy.
Os dados usados pelo IBGE sofreram alteração em 2012. Até este Pnad o salário era computado para os maiores de 10 anos, agora, apenas os empregados com mais de 15 anos entram nos dados. O órgão informa que a mudança é apenas um ajuste, com pouco impacto no resultado final.

EDUCAÇÃO

As mulheres são maioria entre os brasileiros com ensino médio e superior. Enquanto elas estão 15% mais presentes no ensino médio, a diferença chega a 36% mais mulheres com ensino superior do que homens. Mais de 8 milhões de brasileiras estudaram mais de 15 anos contra 6 milhões de homens.
Os homens, mesmo tendo menor número de pessoas com cinco anos ou mais, têm mais analfabetos. São 9,2 milhões de não alfabetizados contra 8,9 das mulheres. Eles também se declaram mais proporcionalmente como negros e pardos.

INFOGRÁFICOS
A região Norte é que possui menor desigualdade entre os salários de homens e mulheres: proporção de 84,42%, sendo esta uma tendência que se manteve em relação a 2011. Já na região Sul, as mulheres recebem, em média, até 69,27% do rendimento masculino. 


1/3 das mulheres recebe até 1 salário mínimo


Outra forma usada pelo IBGE para verificar a diferença entre o rendimento de homens e mulheres é por meio da proporção de pessoas que recebiam, em 2012, até um salário mínimo. Segundo a Pnad, 23,7% dos homens empregados recebiam até um salário mínimo, enquanto para as mulheres este percentual era de 33,3%.
Além disso, havia proporcionalmente mais mulheres empregados sem remuneração ou que recebiam somente em benefícios (9%) do que homens na mesma condição (4,9%).

Mulheres desocupadas


Do total de pessoas consideradas desocupadas no país, isto é, as que não trabalham e estão à procura de emprego, as mulheres são maioria: 57,8%. Ainda assim, houve uma leve redução nesse quesito em relação a 2011.
No ano passado, foram contabilizadas 6,1 milhões de pessoas que se declararam desocupadas, das quais 3,5 milhões eram mulheres. Entre elas, 2,3 milhões afirmaram que já haviam trabalhado antes, e pouco mais de um milhão disse nunca ter trabalhado.
Já em 2011, das mais de 6,6 milhões de pessoas que estavam desocupadas, 3,9 milhões eram mulheres.
Tal como observado por Adriana, embora sejam maioria em relação ao contingente populacional, as mulheres ainda são minoria no mercado de trabalho. Das quase 94 milhões de pessoas empregadas em 2012, 54 milhões eram homens - predominância de 57,6%.
Fonte: PNAD
Aroldo Pedrosa/SEPM

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Agenda da Secretária



Para esta sexta-feira, 27 de setembro de 2013, a agenda da secretária Maria Alice Ribeiro:

08h - Reunião na Secom sobre o Outono Rosa;

16h - Reunião geral com os servidores da SEPM sobre a presença e atuação da Secretaria na  50ª Expofeira;

17h30 - Solenidade de Abertura da 50ª Expofeira no Parque da Fazendinha.


Aroldo Pedrosa/SEPM

ARTIGO: "Após Lei Maria da Penha, Índice de Assassinatos de Mulheres Continua Alto"


Entre 2001 e 2011, a cada uma hora e meia uma mulher morreu de forma violenta no Brasil. Foram 5.664 mortes por ano, 472 por mês, 15 por dia. E cerca de 40% de todos os assassinatos de mulheres foram cometidos por um parceiro íntimo.

Os dados, para lá de lamentáveis, foram apresentados hoje pelo IPEA (Instituto de Políticas Econômicas Aplicadas) e são resultado de uma pesquisa sobre o feminicídio no Brasil.

Por feminicídio, vale dizer, entende-se o assassinato de mulheres em decorrência de elas serem simplesmente… mulheres! Ou seja, trata-se de uma violência extrema que acontece dentro de um contexto de relações sociais de gênero em que o homem, geralmente atual ou ex-companheiro, entende que tem legitimidade para tirar a vida de alguém porque esta pessoa seria sua “propriedade” ou “inferior” a ele.


No período analisado, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios.

Outra conclusão bastante assustadora é que a Lei Maria da Penha, de prevenção e enfrentamento à violência doméstica e familiar, não contribuiu para reduzir o número de assassinatos de mulheres.

Segundo o relatório, as taxas de mortalidade por 100 mil mulheres foram 5,28 no período 2001-2006 (antes) e 5,22 em 2007-2011 (depois). Houve apenas um pequeno decréscimo da taxa em 2007, imediatamente após a vigência da Lei, quando, acredito eu, a campanha para divulgá-la foi mais intensa.

Na conclusão do relatório, as pesquisadoras Leila Posenato Garcia, Lúcia Rolim Santana de Freitas, Gabriela Drummond Marques da Silva e Doroteia Aparecida Höfelmann destacam “a necessidade de reforço às ações previstas na Lei Maria da Penha, bem como a adoção de outras medidas voltadas ao enfrentamento à violência contra a mulher, à efetiva proteção das vítimas e à redução das desigualdades de gênero no Brasil.”

Elas afirmam ainda que os dados do estudo vão de encontro ao resultados da CPMI da violência contra a mulher e que corroboram com o proposta de alterar o Código Penal, inserindo o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, “como uma forma extrema de violência de gênero contras as mulheres”.

Veja alguns outros resultados do IPEA:

§  Os estados com maiores taxas foram: Espírito Santo (11,24), Bahia (9,08), Alagoas (8,84), Roraima (8,51) e Pernambuco (7,81). Por sua vez, taxas mais baixas foram observadas no Piauí (2,71), Santa Catarina (3,28) e São Paulo (3,74).
§  Mulheres jovens foram as principais vítimas: 31% estavam na faixa etária de 20 a 29 anos e 23% de 30 a 39 anos. Mais da metade dos óbitos (54%) foram de mulheres de 20 a 39 anos.
§  No Brasil, 61% dos óbitos foram de mulheres negras (61%), que foram as principais vítimas em todas as regiões, à exceção da Sul. Merece destaque a elevada proporção de óbitos de mulheres negras nas regiões Nordeste (87%), Norte (83%) e Centro-Oeste (68%).
§  A maior parte das vítimas tinham baixa escolaridade, 48% daquelas com 15 ou mais anos de idade tinham até 8 anos de estudo.
§  No Brasil, 50% dos feminicídios envolveram o uso de armas de fogo e 34%, de instrumento perfurante, cortante ou contundente. Enforcamento ou sufocação foi registrado em 6% dos óbitos. Maus tratos – incluindo agressão por meio de força corporal, força física, violência sexual, negligência, abandono e outras síndromes de maus tratos (abuso sexual, crueldade mental e tortura) – foram registrados em 3% dos óbitos.
§  29% dos feminicídios ocorreram no domicílio, 31% em via pública e 25% em hospital ou outro estabelecimento de saúde.
§  36% ocorreram aos finais de semana. Os domingos concentraram 19% das mortes.

Ou, em simples português: a violência contra as mulheres é um problema crônico, cotidiano, que precisa ser enfrentado imediatamente.

Tente lembrar-se, a cada uma hora e meia que passar, daquela mulher que acaba de ser assassinada, possivelmente por seu parceiro. E se pergunte, como eu: até quando?


Maíra Kubík Mano - do blog Território de Maíra
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Dados sobre a autora: Maíra é jornalista. Foi editora da versão brasileira do jornal Le Monde Diplomatique e da revista Sem Terra. Foi editora-assistente da revista História Viva e já escreveu para diversos veículos como Rolling Stone, Época, Caros Amigos, Carta Maior, Carta Capital, TPM, Brasil de Fato, Desafios do Desenvolvimento (IPEA), revista da ADUSP, OperaMundi e Nova Escola. Atualmente faz Doutorado em Ciências Sociais na Unicamp, na linha de pesquisa de Estudos de Gênero, e na Université Paris 7 - Diderot. Foi professora do Bacharelado em Gênero e Diversidade da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e tem pós graduação em Gênero e Comunicação pelo Instituto de Periodismo José Martí, em Cuba, e em Leadership for Media and Democracy pela United Nations University - International Leadership Institute, na Jordânia. Não passa um dia sem chá mate.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

OUTUBRO ROSA

São 49 mil novos casos - ano - de câncer de mama diagnosticado no Brasil. E você mesmo pode fazer o seu laço, pôr no peito e aderir à campanha, porque tudo está entrelaçado. Ave!

Aroldo Pedrosa/SEPM

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Prevenção ao Câncer de Mama: “Outubro Rosa” Agora é Programa de Governo no Amapá


O Governo do Amapá, através da Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM), Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (SIMS) e Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), é responsável pela programação que começa dia 1° no Palácio do Setentrião e vai até 31 de outubro.
O governador Camilo Capiberibe, na solenidade de abertura da campanha, entregará simbolicamente o mamógrafo adquirido pela Sesa e acionará o botão das luzes que darão aos prédios públicos o tom de rosa-choque em pontos distintos da cidade, permanecendo iluminados até 31 de outubro.
"O tom de rosa-choque é o toque sutil e sensível à mulher enaltecendo a vida saudável e a autoestima em alta", ilustrou a secretária da SEPM, Maria Alice Ribeiro, citando a estatística  que registra 49 mil novos casos ano, segundo a Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC), enfatizando a necessidade da prevenção ao câncer de mama.
O governador Camilo Capiberibe reforça que essa preocupação não é responsabilidade apenas de governo. "Toda a sociedade precisa estar atenta e compartilhar numa prevenção coletiva a fim de reduzir esse índice preocupante", alertou.
Estão incluídas na programação do Outubro Rosa ações como: Mais Saúde na Escola, Mais Cidadania na 50ª Expofeira, atividades acadêmicas envolvendo vários profissionais da área da saúde, além de educadores e estudantes universitários convocados para proferir palestras nas escolas da rede pública do Estado e nas sedes de associações. Estão incluídas na  programação atividades esportivas e culturais.
A Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel) vai promover a grande bicicleata, com o apoio da Federação Amapaense de Ciclismo, na manhã de sábado, 26, com partida às 8h do Monumento Marco Zero do Equador e chegada na Praça Barão do Rio Branco. As bicicletas serão ornamentadas com bandeirinhas e laços de fita em tom de rosa-choque. Os ciclistas usarão coletes e bandanas, também na mesma cor com o símbolo da campanha.
A Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a SEPM, vai realizar um festivo cortejo mambembe dentro da Expofeira. O objetivo é aproveitar o movimento do maior evento de negócios e entretenimento do Estado para a divulgação da programação do Outubro Rosa. Haverá ainda o show "Um tom de rosa-choque", coroando em grande estilo a programação cultural da campanha.
Iluminação rosa-choque

A secretária da SEPM, Maria Alice Ribeiro, adiantou que, além do prédio do Palácio do Setentrião, a exemplo do que acontece em todo o mundo, vão receber a iluminação em tom de rosa-choque - que caracteriza a campanha mundial - outros prédios públicos, com destaque para a Fortaleza de São José de Macapá, o Monumento Marco Zero do Equador, o Teatro das Bacabeiras, a Escola de Administração Pública e a SEPM.
"É o tom da sensibilização para reforçar a importância do movimento na luta de prevenção do câncer de mama, e que o governador Camilo Capiberibe faz amplo apelo para que a campanha venha de fato atender ao objetivo de reduzir essa fatalidade no Estado", pontuou Maria Alice.
Aroldo Pedrosa/SEPM

domingo, 22 de setembro de 2013

A Origem do Movimento Outubro Rosa


O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é celebrado em todo o mundo. Teve origem nos Estados Unidos. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza mundialmente a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Remonta a última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990.
Desde então, é promovido anualmente na famosa cidade americana e nos anos seguintes o movimento foi ganhando repercussão e ressonância. Vários estados americanos adotaram a data como referência ao combate ao câncer de mama e/ou mamografia no mês de outubro. Posteriormente foi aprovado no Congresso Americano consagrando outubro como o mês nacional de prevenção ao câncer de mama.
O mundo inteiro se empenhou nesse trabalho de conscientização e prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população, as cidades se enfeitavam com os laços rosa, principalmente nos locais públicos. Depois surgiram outras ações como corridas esportivas, desfiles de moda com os sobreviventes de câncer de mama; partidas de boliche e outras atrações foram adicionadas ao evento.
A ação de iluminar de rosa-choque os monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e outros espaços surgiu posteriormente. Não há informação oficial sobre como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. Mas ficou a marca do Outubro Rosa com símbolo mundial. A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo pela forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa. Por isso a iluminação em rosa assume importante papel, por tornar-se uma leitura visual compreendida em qualquer lugar no planeta.
Aroldo Pedrosa/SEPM
Fonte de pesquisa: Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC)


Prenúncio do Outubro Rosa



A mulher é fonte inesgotável de inspiração para as artes. As artes plásticas, a literatura, o áudio-visual e, sobretudo, a música. A mulher sempre foi tema de criações de tantas obras-primas.

No show “Uma travessia”, do compositor e cantor Milton Nascimento, realizado no CETA Ecotel na quinta-feira (19), que celebrava os 50 anos de carreira do artista mineiro e pela primeira vez em Macapá, houve momentos espetaculares de interação com o público, formado, na sua grande maioria, por mulheres. Quando Milton Nascimento iniciou a “Canção da América” – "Amigo é coisa pra se guardar / Debaixo de sete chaves / Dentro do coração / Assim falava a canção que na América ouvi / Mas quem cantava chorou / Ao ver o seu amigo partir" -, ela, subitamente, foi tomada pela plateia que a cantou na íntegra até o fim. E “Maria, Maria”, a emblemática canção sobre a mulher, que Milton confessa ser impossível de eliminar do repertório de qualquer show dele desde que ela foi concebida. “Maria, Maria”, cuja letra assinada pelo poeta, também mineiro, Fernando Brant, canta a mulher nas trincheiras das lutas sempre por uma sociedade mais justa, mais humana e igualitária: “Uma mulher que merece / Viver e amar / Como outra qualquer / Do planeta”. Foi a apoteose do show “Uma travessia”, com um Milton encantado ao ser acompanhado por tamanho coro de vozes. “Maria, Maria” fluindo espetacularmente daquela maneira, repercutia ali como prenúncio do Outubro Rosa que preparamos cuidadosamente para os próximos dias em Macapá.
    

MARIA, MARIA
Milton Nascimento / Fernando Brant


Aroldo Pedrosa/SEPM - Foto: Chico Terra
    

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Amapá Adere à Campanha Outubro Rosa no Combate ao Câncer de Mama

O Amapá aderiu à campanha mundial Outubro Rosa. O movimento foi criado na década de 1990, nos Estados Unidos, com o objetivo de ajudar na conscientização da população quanto à realização do exame de mamografia para mulheres com mais de 40 anos de idade. No Amapá, o Governo do Estado já discute a programação, que será desenvolvida a partir do dia 1º de outubro para marcar a data.



A campanha será coordenada pela Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (SIMS), com a participação direta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e da Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM).

Conforme a programação que vem sendo discutida pelas três secretarias, no Amapá a abertura solene está prevista para o dia 1º de outubro, no Palácio do Setentrião, com a presença de autoridades políticas, de saúde e representantes de instituições que atuam na prevenção e combate ao câncer de mama.

Para o dia 26 de outubro está previsto um passeio ciclístico em Macapá com a adesão da população em geral, especialmente das mulheres, além de cortejo e blitz educativa na prevenção e combate ao câncer de mama durante a 50ª Expofeira Agropecuária, que acontecerá no período de 27 de setembro a 6 de outubro. No dia seguinte - 6 de outubro -, haverá mais blitz educativa e cortejo no Parque de Exposições da Fazendinha.

A programação também inclui palestras sobre o câncer de mama, coordenadas pelo médico oncologista Roberto Marcel. As palestras ocorrerão no dia 11 de outubro, no Teatro das Bacabeiras. Enquanto que nos dias 19 e 26 de outubro haverá as ações Mais Saúde e Mais Cidadania, ambas coordenadas pelas secretarias de Saúde e da Inclusão e Mobilização Social, respectivamente.

O encerramento do Outubro Rosa no Amapá seria em 30/10, com a realização de um show artístico com atração regional e nacional. A proposta, em discussão pelos organizadores do evento no Estado, é pela iluminação em tom rosa da fachada de um monumento turístico da capital, a exemplo do que acontece no mundo inteiro durante o movimento Outubro Rosa. Foram cogitados a Fortaleza de São José de Macapá, o Monumento Marco Zero do Equador e o Teatro das Bacabeiras.

Edy Wilson Silva/Sesa

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Governador Inaugura Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Oiapoque


O governador Camilo Capiberibe inaugurou no sábado, 14, a nova sede do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram) no município de Oiapoque, que visa garantir o atendimento e apoio às mulheres vítimas de violência doméstica, familiar ou que estejam em situação de vulnerabilidade social.

O espaço, além de acolher a mulher, trabalha com ações educativas e preventivas com encontros, reuniões, visitas individuais e em grupo. O trabalho social atualmente realizado pelo Cram oferece às mulheres apoio psicológico e jurídico em combate ao enfrentamento da violência contra a mulher.


O govermo sentiu a necessidade de implantar essa política no interior do Estado para coibir os índices crescentes de violência contra a mulher. Com sede na capital, na esquina da Rua São José com a Avenida FAB, o Cram também já pode ser encontrado em Porto Grande, Mazagão, Laranjal do Jari e, agora, no Oiapoque.


De acordo com o secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública,(Sejusp), Marcos Roberto Marques, o município merece um centro que possa estar à disposição das mulheres da fronteira.

"Estamos trabalhando junto com a coordenadoria do Centro de Referência à Mulher, que é vinculado à Sejusp, para garantirmos mais segurança às mulheres e aos lares de Oiapoque. Essa medida é graças à gestão do governador Camilo Capiberibe, que, com muito esforço, tornou o Estado adimplente. Agora podemos acessar e buscar recursos junto ao Govermo Federal. Essa parceria, sem dúvida, está trazendo muitos beneficios ao Amapá, especialmente na política de segurança pública", comentou.

Uma equipe composta por quatro servidoras (coordenadora, psicóloga, assistente social e recepcionista.) estará atuando no Cram de Oiapoque para garantir que as políticas sejam implementadas e que as vítimas de violência possam ter a assistência necessária para se reintegrar à sociedade e, assim, ajudar outras mulheres a denunciarem qualquer tipo de violência que venham a sofrer.


Para a secretária de Políticas para as Mulheres, Maria Alice Ribeiro, o Centro permitirá não só fazer o trabalho de enfrentamento da violência contra a mulher, mas trabalhar a prevenção. Os recursos para a implantação das unidades dos Crams e aparelhamento nos quatro municípios do Estado são provenientes do Governo Federal na ordem de R$ 500 mil, com contrapartida do Governo do Estado de R$ 50 mil, que soma um total de R$ 550 mil.

Está incluso no investimento um carro modelo Ford Fiesta, que também foi entregue na solenidade de inauguração. O veículo irá ajudar na locomoção da equipe e também nas ações realizadas pelo Cram.

Em Oiapoque, a unidade do Cram funcionará em horário comercial e se localiza na Rua GEtúlio Vargas, 1034, bairro Nova Esperança. O prédio se chama "A mulher sem Fornteiras". 

Sabryna Miranda/Sejusp

domingo, 15 de setembro de 2013

Marabaixo e Muito Calor Humano na Chegada da Delegação Médica Cubana ao Amapá

Foi uma recepção calorosa típica do povo deste lugar do meio do mundo. O marabaixo estava lá com os seus tambores e as nossas mulheres de saias rodadas celebrando a chegada dos nossos hermanos médicos cubanos, que, na verdade, são hermanas, pois dos seis que vieram para o Amapá, cinco são mulheres médicas. 

Elas chegaram cansadas da longa viagem no sábado (14),  por volta das 19h, em avião da FAB, mas a emoção fluiu quando viram a manifestação no pátio do Aeroporto Internacional de Macapá. 


Estivemos lá representando a SEPM e vimos a médica cubana que a TV Amapá entrevistou emocionada chorar, diante de tanto calor humano e carinho. A palavra "solidariedad" era muito clara em tudo o que diziam ali na chegada.



Dançaram o marabaixo, provaram da gengibirra. Conversei com uma das médicas, a doutora Seralívia Carboneto  (a de bandeirinha às mãos, vestindo amarelo). E ela nos disse que somos parecidos porque temos culturas essencialmente tão próximas, afro-indígena, e tudo vem da mãe-África. Envolveram-se na nossa bandeira e agradeceram emocionadas, misturando o português com o espanhol: "Mui obrigadas!"



Aroldo Pedrosa/SEPM

Outubro Rosa



Já começamos a falar do Outubro Rosa. Um tom de rosa-choque, aliás... que vai ter a poesia mais que demais do poeta Vinicius de Moraes. Vinicius que faz 100 anos em Outubro... Ave!



Filhos...  Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?


POEMINHA ENJOADINHO - Vinicius de Moraes

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres Vai Receber Unidades Móveis

Encontra-se em Brasília, desde a terça-feira (10), a secretária Maria Alice Bentes, da Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM), participando de encontro com a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. O encontro é sobre o Pacto Nacional Pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, cujo lançamento foi realizado em 11 de abril de 2013, também na capital federal, e que envolve cerca de 30 gestoras de governos estaduais e municipais de todo o Brasil.

Ao Pacto Nacional Pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, segundo a ministra Eleonora Menicucci, o governo Federal investirá R$ 265 milhões em serviços integrados de atendimento à mulher em situação de violência, até 2014. “Trata-se de uma proposta que agrega e avança cada vez mais na implementação da Lei Maria da Penha (11.340/2006), dando mais celeridade ao atendimento às vítimas da violência de gênero”, acrescenta a ministra Minicucci.

Unidades Móvel, Casa das Mulheres e Núcleo de Atendimento

E o objetivo principal da viagem da secretária Maria Alice Ribeiro a Brasília é, sobretudo, para receber a confirmação da entrega de duas unidades móveis para o Estado, pelo programa “Mulher: Viver sem Violência” do governo Federal, e já para a segunda quinzena do mês de outubro. Essas unidades são dois grandes e modernos ônibus, num custo de R$ 500 mil cada um, fabricados com equipamentos apropriados para o atendimento às mulheres do campo, na área social, jurídica e psicológica, entre outras. “A concretização da entrega dessas unidades é uma reivindicação das mulheres rurais da 'Marcha das Margaridas', e para as mulheres do interior do Amapá, as unidades terão valor e utilidades inestimáveis", diz Maria Alice Ribeiro.

Outra prioridade que está sendo tratada no encontro entre gestores é a criação da Casa da Mulher Brasileira, que concentrará em um mesmo espaço, especialmente desenhado, as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), com serviços de juizados e varas, defensorias, promotorias, equipe psicossocial (psicólogas, assistentes sociais, sociólogas e educadoras, para identificar perspectivas de vida da mulher e prestar acompanhamento permanente) e equipe para orientação ao emprego e renda. A estrutura incluirá briquedoteca e espaço de convivência para as mulheres.

A secretária Maria Alice, que deve estar de volta a Macapá neste fim de semana para retomar às atividades do PPA Participativo, quando, nesta sexta-feira, já parte rumo ao município de Oiapoque, com o intuito de dar início a preparação de terreno para a instalação de um centro integrado de serviços especializados ali, em virtude do município ser área fronteiriça e ser meta também do programa do governo Federal a criação e ampliação de núcleos para o atendimento às mulheres que habitam áreas fronteiriças do Brasil.

Todos esses projetos do governo Federal, a partir do momento em que estiverem implantados no Estado, segundo a secretária Maria Alice Ribeiro, terão contrapartida e acompanhamento do governo do Amapá.  


Texto: Aroldo Pedrosa/Sepm - Foto (Secom/GEA): As parlamentares federais Janete Capiberibe e Fátima Pelaes (D), ao lado da secretária Maria Alice Ribeiro, em Brasília. 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

SEPM em Ação Conjunta no Município de Santana

A Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM), esteve nesta quarta-feira (11) atuando, conjuntamente, ao lado de outras Secretarias de Estado no município de Santana, mais precisamente na Escola Estadual Afonso Arinos Melo Franco, situada à Avenida Amapá (área portuária), como parte do programa “O Governo Perto de Você”, que vem sendo desenvolvido, gradativamente, nos últimos quatro meses pelo interior de todo o Estado do Amapá.



São ações de atendimento preventivo em várias áreas, sobretudo na área da saúde. E o papel da SEPM visa, especificamente, orientar as mulheres para os cuidados com a saúde do corpo.

Durante a ação, kits contendo preservativos, masculino e feminino para o sexo seguro, e mais a cartilha da Lei Maria da Penha, foram distribuídos, fartamente, durante toda a manhã e com orientações de uma equipe de servidoras da SEPM preparada para esse fim.

Foram 127 kits distribuídos só na ação desta quarta-feira. Moradores da ilha de Santana e de bairros periféricos do município, como Paraíso e Fonte Nova, estiveram na Escola Afonso Arinos em busca dos serviços sociais. A doméstica Maria do Socorro Pereira da Silva, 59, moradora do bairro Fonte Nova, disse que saiu bem cedo de casa para buscar o atendimento, e vê que o governo com o programa realmente está perto dos pobres. “É tão difícil, meu filho, a gente receber essas coisas por aqui”, completou, em forma de agradecimento, com o kit nas mãos.



O governo também tem a preocupação de oferecer à comunidade, durante essas ações, o café da manhã, lanche e almoço, além de um alegre e colorido cortejo com personagens de fábulas infantis para o entretenimento da criança. A turma da galinha pintadinha, por exemplo, esteve lá na escola dançando e cantando com a petizada.   

No período da tarde, a vez do governador Camilo Capiberibe que foi ao encontro da comunidade com todo o seu secretariado.

Oiapoque é o próximo município a receber, no fim de semana, as ações do PPA Participativo.

Aroldo Pedrosa/SEPM - Foto: SEPM/GEA